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BRICS vs G7: quem tem a maior influência econômica global?

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    C 7
  • 10 de jul.
  • 3 min de leitura
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BRICS vs G7: quem tem a maior influência econômica global?


1. Dimensão e crescimento


BRICS+ (que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e novas adesões como Emirados Árabes, Irã, Egito, Etiópia e Indonésia) representa quase 46% da população mundial , com cerca de 35‑37% do PIB global em paridade de poder de compra (PPP) . Seu PIB nominal gira entre US$ 31–32 tri (2024‑25), contra US$ 51 tri dos países do G7 .


G7, com apenas 10% da população mundial , concentra mais de 44% do PIB nominal global , com cerca de US$ 51 tri. Apesar disso, seu crescimento médio anual está abaixo de 2%, enquanto o BRICS cresce em torno de 4–4,5% .



2. Per capita e padrão de vida


G7 possui um PIB per capita médio de aproximadamente US$ 53.000–55.000 , refletindo altos níveis de desenvolvimento humano (IDH ~0,92).


Já o BRICS, embora mostre rápida recuperação histórica, permanece com renda per capita média estimada de US$ 9.400 até 2025 , e um IDH médio em torno de 0,73 .



3. Exportações, recursos naturais e inovação


Exportações: o BRICS+ participa de cerca de 23–24% do comércio global de mercadorias , comparado aos ~29% dos países do G7. No entanto, essa participação do BRICS cresceu significativamente nas últimas duas décadas .


Recursos naturais: as nações do BRICS+ detêm quase 43–46% da produção global de petróleo e reservas minerais como petróleo, metais e fertilizantes . Já o G7 tem apenas cerca de 3,7% das reservas de petróleo globais .


Inovação e tecnologia: enquanto o G7 investe cerca de US$ 1,2 tri/ano em P&D (70% do total global), os BRICS investem cerca de US$ 250 bi, sobretudo impulsionados pela China (~US$ 180 bi) . Ainda assim, o BRICS vem ganhando terreno em áreas como IA, telecom (5G) e energias renováveis .



4. Moeda, finanças e integração


G7 mantém a hegemonia do dólar como moeda de reserva global, com instituições financeiras robustas e integração comercial consolidada.


BRICS caminha para reduzir sua dependência do dólar, promovendo comércio em moedas nacionais e buscando canais alternativos ao Swift . Discutem até criação de moeda “comum BRICS”, mas isso ainda enfrenta desafios internos e divergências, especialmente entre China e Índia .



5. Desafios e coesão


G7: desfruta de alta coesão política, padrões institucionais sólidos, infraestrutura avançada e ambiente regulatório previsível.


BRICS: vive em crescente fragmentação, com modelos políticos variados — de democracias emergentes a regimes autoritários — e disputas geopolíticas internas (China‑Índia, sanções à Rússia) . Ainda assim, segue unida em temas como mudança climática e finanças alternativas .




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📊 Panorama Comparativo


Área G7 BRICS+


PIB nominal

~US$ 51 tri ~US$ 31–32 tri

PIB PPP

~US$ 48–51 tri ~US$ 60 tri

Crescimento médio

~1,5%–2% ~4%–4,5%

População

780 milhões (~10%) ~3,6 bilhões (~46%)

Per capita (US$) ~

US$ 53 k ~US$ 9,4 k

Exportações globai

~29% mercadorias~23%mercadorias

Recursos naturais

Reservas menores Petrolíferas: ~43%, vasta produção mineral

Inovação (P&D) ~US$ 1,2 tri/ano ~US$ 250 bi/ano

Coesão política Alta, com instituições maduras Baixa a média, com divergências internas



G7 continua sendo a potência econômica consolidada, com alta renda per capita, tecnologia e influência global, mas enfrenta crescimento lento e desafios demográficos.


BRICS+, impulsionado por China e Índia, conta com rápido crescimento, abundância de recursos, grande massa populacional e crescente presença global. Contudo, seus desafios institucionais e geopolíticos limitam sua unificação em uma voz única.



A tendência aponta para um mundo cada vez mais multipolar, onde a economia mundial se equilibra entre a solidez do G7 e a pujância dos BRICS+. Os próximos anos serão decisivos para entender se o bloco emergente conseguirá traduzir seu potencial em liderança sustentável ou se permanecerá como um contraponto influente, mas fragmentado.


Por redação/2025 promozaptv©️

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